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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Como a mídia e as oligarquias estão usando métodos nazistas para aniquilar o único partido e liderança popular que ousou afrontar as elites sanguinárias que exploram e entregam o Brasil desde o seu descobrimento


  Os 11 princípios do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels





Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.
Joseph Goebbels
 
Joseph Goebbels
Conheça os 11 princípios do líder nazista que levaram o povo alemão ao maior genocídio da história, aniquilou com povos inteiros, oposição política, criou inimigos internos como os comunistas, socialistas, partidos de esquerda e por muito pouco não levou toda a humanidade ao holocausto atômico. 

1.- Princípio da simplificação e do inimigo único.

Simplifique não diversifique, escolha um inimigo por vez. Ignore o que os outros fazem concentre-se em um até acabar com ele.

Lula é um comunista e representa a personificação do demônio.
 
Lula é o alvo prioritário da caça às bruxas montada pela elite econômica (a plutocracia) do País. Essa elite que, mesmo não sendo majoritariamente conservadora e fascista, não teve problemas em se aliar aos fascistas e ultraconservadores, aos homofóbicos, aos fundamentalistas e a tudo o que há de mais atrasado, para recuperar o governo sem votos e defender seus privilégios. Essa elite oligárquica e escravocrata que é capaz de tudo para aumentar seus lucros, poder e manter-se a qualquer custo no poder, mesmo que para isso precise destruir a democracia como já o fizeram ao longo da história.

















2.-Princípio do contágio

Divulgue a capacidade de contágio que este inimigo tem.  Colocar um antes perfeito e mostrar como o presente e o futuro estão sendo contaminados por este inimigo.

Lula é um inseto miserável, um retirante nordestino que precisa ser eliminado. Ele sabe o que é passar fome, pois passou muita. Ele sabe o que é ser explorado, pois foi metalúrgico. Ele sabe o preço que iria pagar por lutar e tornar-se sindicalista. Ele sabe o que é sofrer preconceitos como os homossexuais, nordestinos, negros e origem social.
Vivo politicamente é um péssimo exemplo para o proletariado. 


    3.-Princípio da Transposição
Transladar todos os males sociais a este inimigo.

Esqueçam os avanços sociais e os 42 milhões de brasileiros que ascenderam à classe média, nos últimos 13 ano, os 22 milhões de cidadãos que deixaram a pobreza extrema para trás, as políticas sociais que praticamente eliminaram a miséria no Brasil. 

Miséria histórica, atávica, contra a qual os representantes do golpismo pouco ou nada fizeram, quando governavam. 

  4.-Princípio da Exageração e desfiguração

Exagerar as más noticias até desfigurá-las transformando um delito em mil delitos criando assim um clima de profunda insegurança e temor. “O que nos acontecerá?” 

Lula e o PT roubaram o Brasil e destruíram a economia.

O corrupção no Brasil começou com o PT, o trensalão, o escândalo do HSBC e milhares de outros escândalos são teorias da conspiração, nunca existiram e a justiça provou isso.

  5.-Princípio da Vulgarização

Transforma tudo numa coisa torpe e de má índole. As ações do inimigo são vulgares, ordinárias, fáceis de descobrir. 

O programa mais Médicos, programa que leva assistência básica à saúde a mais de 60 milhões de brasileiros que antes estavam desassistidos é coisa de cubanos que vieram lavar dinheiro no Brasil. 

A aproximação do Brasil com os países do Mercosul é bolivarismo, um golpe comunista no Brasil e não existe integração regional sem a anuência dos EUA.

A Venezuela se associou ao comunista Pútin para anexar o Amazonas e dar um golpe no Brasil. 

A Petrobras é um cabide de empregos de sindicalistas vagabundos e do PT. Tem que privatizar mesmo e vender o Pré Sal para empresas do exterior.

Pobre, preto e vagabundos não precisam de cotas raciais, precisam de chicote e trabalhar, esse bando de vagabundos sustentados pela Bolsa família.

   6.-Princípio da Orquestração

Fazer ressonar os boatos até se transformarem em notícias sendo estas replicadas pela “imprensa oficial’. 

Lula e o PT inventaram a corrupção no Brasil. 

Durante 500 anos de história de golpes militares e oligárquicos o Brasil sempre foi governado por pessoas de bem, justas e morais.

  7.-Princípio da Renovação

Sempre há que bombardear com novas notícias (sobre o inimigo escolhido) para que o receptor não tenha tempo de pensar, pois está sufocado por elas.

 

O linguista e sociólogo Noam Chomsky, professor emérito do Massachusetts Institute of Technology (em Boston) e tido pelo New York Times como “o maior intelectual vivo”, catalogou as dez técnicas de mistificação e manipulação promovidas pela grande mídia [1]. Trata-se de um decálogo extremamente útil, especialmente para aqueles que bravamente desafiam a inexpugnável ignorância diária. Vejamos:


1. A estratégia da distração. É fundamental, para o grande lobby dos poderes, manter a atenção do público concentrada em temas de pouca relevância (programas banais de TV, por exemplo), fazendo com que o cidadão comum se interesse apenas por fatos insignificantes. A exagerada concentração em fatos da crônica policial, dramatizada e manipulada, faz parte desse jogo.


2. Princípio do “problema-solução do problema”. A partir de dados incompletos, incorretos ou manipulados, inventa-se um grande problema para causar certa reação no público, com o propósito de que seja este o mandante – ou solicitante – das medidas que se quer adotar (é preciso dar voz ao povo). Um exemplo: deixa-se a população totalmente ansiosa com a notícia da existência de uma epidemia mortal (febre aviária, por exemplo), criando um injustificado alarmismo com o objetivo de vender remédios que de outra forma seriam inutilizados.


3. A estratégia da gradualidade. Para fazer o povo aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la e noticiá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos – ou meses, ou dias – seguidos. É dessa maneira que se introduzem novas e duras condições socioeconômicas, em prejuízo da população. Tudo é feito e contado gradualmente, porque muitas mudanças juntas podem provocar uma revolução.


4. A estratégia do diferimento (adiamento). Um outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular consiste em apresentá-la como “dolorosa e necessária”, alcançando-se momentaneamente sua aceitação, para uma aplicação futura (“piano piano si va lontano”, o equivale mais ou menos ao nosso “devagar se vai ao longe”).


5. Comunicar-se com o público como se falasse a uma criança. Quanto mais se pretende enganar o público, mais se tende a usar um tom infantil. Diversos programas ou conteúdos possuem essa conotação infantilizada. Por quê? Se nos comunicarmos com as pessoas como se elas tivessem 11 anos de idade, elas tendem a responder provavelmente sem nenhum senso crítico, como se tivessem mesmo 11 anos de idade (as crianças não conseguem fazer juízos abstratos).


6. Explorar a emotividade muito mais que estimular a reflexão. A emoção, com efeito, coloca de escanteio a parte racional do indivíduo, tornando-o facilmente influenciável, sugestionável. Essa é a grande técnica empregada pelo populismo demagogo punitivo.


7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Poucos conhecem, ainda que superficialmente, os resultados já validados das ciências (criminais, médicas, tecnológicas etc.). A manipulação fica facilitada quando o povo é mantido na ignorância; isso significa dizer não à escola de qualidade para todos.


8. Impor modelos de comportamento. Controlar indivíduos enquadrados e medíocres é muito mais fácil que gerir indivíduos pensantes. Os modelos impostos pela publicidade são funcionais para esse projeto.


9. A autoculpabilização. Todo discurso (midiática e religiosamente) é feito para fazer o indivíduo acreditar que ele mesmo é a única causa do seu próprio insucesso e da própria desgraça. Que o problema é individual e não tem nada a ver com o social. Dessa forma, ao contrário de se suscitar uma rebelião contra o sistema socioeconômico que marginaliza a maioria, o indivíduo se subestima, se desvaloriza, se torna depressivo e até se autoflagela (assim é a vida no “vale das lágrimas”). A culpa pelo desemprego, pelo não encontro de novo emprego, pelo baixo salário (neoescravizador), pelas condições deploráveis de trabalho, pelo insucesso escolar, pela precarização das relações trabalhistas, pela diminuição do salário-desemprego, pela redução das aposentadorias, pela mediocridade cultural, pela ausência de competitividade no mercado etc. é dele, exclusivamente dele, não do sistema.


10. Os meios de comunicação sabem mais de você que você mesmo. Eles conhecem nossas preferências, fazem sondagens e pesquisas, diagramam nossas inclinações políticas e ideológicas e, mais que isso, sabem como ninguém explorar nossas emoções (sobretudo as mais primitivas). Não se estimula quase nunca a reflexão. O sistema manipula e exerce um grande poder sobre o público, muito maior que aquele que o cidadão exerce sobre ele mesmo.

Faça bom uso deste decálogo.



8.-Princípio do Verossímil

Discutir a informação com diversas interpretações de especialistas, mas todas em contra do inimigo escolhido. O objetivo deste debate é que o receptor, não perceba que o assunto interpretado não é verdadeiro.

A produção das notícias jornalísticas possui impressionante similaridade com a da propaganda política. E isso vale tanto para as ditaduras quanto para as democracias. No Mein Kampf, Hitler dizia que a propaganda deve ser sempre popular, direcionada às massas. Por tal motivo, ela deveria chegar a todos de maneira igual, e deveria ser compreendida por todos, desde os mais inteligentes até aqueles com limitadas faculdades de cognição. Em outras palavras, a propaganda deve ser direta, simples e fácil de ser assimilada. Para Hitler, as massas seriam como as mulheres, pois seriam movidas pela paixão e não pela razão. Assim, a ação propagandística deve destacar determinadas características, estereotipá-las, de modo a sedimentar tais representações da memória coletiva. Essas foram as bases da propaganda nazista. A produção das informações seguiam o mesmo princípio. Não por acaso, uma das primeiras ações dos nazistas ao chegarem ao poder foi criar o Ministério do Reich Para Esclarecimento Popular e Propaganda, sob liderança de Joseph Goebbels

10.-Princípio da Transferência

Potencializar um fato presente com um fato passado. Sempre que se noticia um fato se acresce com um fato que tenha acontecido antes  

Chomsky escreveu obras importantes sobre o que ele chamou de “desorientação do rebanho”. Em “Mídia: propaganda e manipulação política”, o filósofo mostra algumas técnicas usadas para criar o consenso na opinião pública:


1) Instigar a população. A melhor forma de instigar a população é disseminando o medo. Um gato dificilmente escolheria atacar um cachorro, mas, caso esteja acuado, suas unhas afiadas podem ser sua única salvação. Uma população amedrontada pode ser mais facilmente manejada.


2) Representação como realidade. Mas como criar esse medo coletivo? Usando esta segunda técnica. O caso do homicídio, citado acima, é um bom exemplo. O medo não provém necessariamente da violência, mas da possibilidade que as pessoas percebem delas mesmas serem as vítimas. Como veremos adiante, os nazistas souberam manejar de forma magistral o uso da violência, de modo que ela aumentasse e o povo alemão se sentisse mais seguro. “É necessário, também, falsificar a realidade e completamente a história. Essa é outra maneira de superar tais restrições doentias: passar a impressão de quando atacamos alguém, na verdade estamos nos protegendo e nos defendendo de agressores e monstros perigosos” (Chomsky).


3) Cortejo dos inimigos. Nesse caso, trata-se de tirar a atenção, ou desviar, dos problemas centrais. Estamos falando não apenas da velha política do pão e do circo. As pessoas precisam de distração, mas apenas programas de auditórios não possuem esse poder. Elas necessitam de algo para se preocupar, então são dados problemas e com suas respectivas soluções. Esse problema pode ser o inimigo, tal como os judeus para os nazistas, ou uma caricatura da realidade. O transporte não funciona? É porque ele é público, vamos privatizá-lo que tudo se resolve. A taxa de homicídios está alta? Culpa dos direitos humanos, vamos aumentar o rigor das leis, diminuir a maioridade penal e a criminalidade deixará de ser uma preocupação.


4) Percepção seletiva. Em junho de 2013 houve manifestações em massa no Brasil. As pautas não eram muito claras, mas a insatisfação com a corrupção era algo presente em quase todos os protestos. O governo brasileiro, tentando acalmar os ânimos, propôs uma reforma política que pretendia atacar o problema de forma estrutural. Foi então que começou uma campanha que o cientista político Jessé de Souza chamou de “fulanização da corrupção”. Ou seja, o problema deixou de ser estrutural e passou a ter nome, partido e cor. As insatisfações, que inicialmente eram difusas, passaram a ter um alvo e seu peso foi jogado nas costas de um pequeno grupo. Resultado, os três partidos com o maior número de membros cassados por corrupção (PMDB, PSDB e DEM) escaparam da histeria coletiva e assumiram as rédeas da política. A única forma de entender tal contradição, ou seja, como manifestações contra a corrupção favoreceram os corruptos, é estudando como se forma isso que Chomsky chamou de percepção seletiva da realidade. Esse assunto será aprofundado na última parte do texto.


5) Crie slogans vazios e genéricos. “Todos pela paz”. “Apoie o povo brasileiro”. “Contra a corrupção”. “A favor de democracia”. “Liberdade duradoura”, etc. Essas frases são chamativas, possuem apelo, porém seus significados são vazios. Quem seria contra a paz? Quem defenderia a corrupção? Políticos corruptos defendem o fim da corrupção. George W. Bush, se perguntado, dirá que é um ativista da paz mundial. Conceitos genéricos produzem consenso porque não dizem nada, não incomodam ninguém. No momento que são traduzidos em políticas, eles precisam ser interpretados e quem os interpreta possui uma grande margem para manobrá-los. Por exemplo, “liberdade duradoura” é uma frase chamativa e agradável aos ouvidos. Porém, esse foi o nome dado à operação militar no Iraque que matou milhares de pessoas para destruir armas de destruição em massa que não existiam. Quem seria a favor da Guerra do Iraque? Poucos. Mas com um slogan vazio e genérico: “apoie o povo americano”, “lute pela liberdade”, “ajude nossas tropas”, etc., fica mais fácil colocar um país em guerra em busca de nada.



11.-Princípio de Unanimidade

Busca convergência em assuntos de interesse geral  apoderando-se do sentimento  produzido por estes e colocá-los em contra do inimigo escolhido.

“A consciência é necessária diante dessa mídia desequilibrada”, diz dono do Manchetômetro. Por Zambarda

Cientista social com pós-graduação em filosofia, João Feres Júnior é formado na City University of New York e na Unicamp. Ele se tornou conhecido a partir de 2014 pelo site Manchetômetro, que denunciou 182 informes negativos da então candidata Dilma Rousseff nos principais jornais contra apenas 15 positivos.
Depois de passar uma temporada nos Estados Unidos e pesquisar sobre os latinos naquele país, Feres decidiu fazer uma análise de valência do noticiário brasileiro. Para ele, a mídia brasileira é muito mais parcial que a americana.

O pesquisador começou apurando as manchetes da imprensa nas eleições de 2010, mas foi quatro anos depois, durante o massacre midiático contra Dilma, que suas informações provaram que há ataques contra o PT.

O Manchetômetro inicialmente trabalhou com os jornais Folha de S.Paulo, Estado de S. Paulo e o Globo.

A análise de valência atribui valores positivos, negativos ou neutros a respeito do objeto estudado. Em entrevista do programa Espaço Público, da TV Brasil, Feres afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu uma cobertura positiva muito grande em sua crise no ano de 1998.

Comparativamente, Lula e Dilma não tiveram a mesma sorte e a grande mídia brasileira deu sinais claros que estava fazendo propaganda para o PSDB, partido de oposição, segundo o pesquisador.

Em 2016, o site registrou 13 horas de noticiário negativo intenso no Jornal Nacional contra o ex-presidente Lula. Ele só teve quatro horas de manchetes neutras e alguns segundos de informações favoráveis. O breve momento bom de Lula no JN foi em março.

O levantamento foi executado entre dezembro de 2015 e agosto de 2016. A defesa do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato apresentou o Manchetômetro ao juiz Sérgio Moro e à Comissão Internacional de Direitos Humanos da ONU em 16 de novembro.

As pesquisas de Feres sobre o teor das manchetes da imprensa são feitas no Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ. Ele possui uma equipe de 15 pessoas que atribuem valores distintos para as manchetes e fazem as checagens, para evitar que erros passem adiante.

Entrevistamos João Feres Júnior sobre o caso de Lula, o futuro do Manchetômetro e o papel da imprensa alternativa hoje.

DCM: Como a UERJ te ajudou na montagem do Manchetômetro?
João Feres Júnior: Sou professor da universidade e esta é uma pesquisa que eu faço no instituto. Ela surgiu de uma observação que eu fiz da mídia e como ela influi de forma pesada na percepção das pessoas sobre a política brasileira.

DCM: Além das 13 horas de notícias negativas do Jornal Nacional contra o ex-presidente, vocês estão pesquisando outras publicações?
JFJ: Estamos levantando informações sobre O Globo, mas por enquanto só temos do JN. O jornal é mais negativo ainda em relação ao Lula e nós vamos ainda detalhar mais as informações em breve. Existiu uma menção positiva no Jornal Nacional no período que pesquisamos, em março. Mas foi coisa de poucos segundos e é desprezível.

DCM: Vocês pretendem fazer mais estudos no mesmo formato do Manchetômetro? Cogitam verificar na internet?
JFJ: Então, a gente vai entrar na rede sim e estamos reformulando o Manchetômetro neste momento. O novo formato vai funcionar a partir do ano que vem. Seremos capazes de rastrear a internet, mas a princípio só os sites de notícias factuais. Não vamos contabilizar o Facebook, entram mais os grandes portais como G1 e UOL.

DCM: O Manchetômetro vai medir sites alternativos?
JFJ: A princípio, não. O objetivo desta pesquisa é fazer grande mídia, porque os blogs ainda ecoam as informações que saem nos grandes veículos. A capacidade de produzir reportagens 100% originais é muito pequena neste novo segmento ainda. A produção de conteúdo, em larga medida, ainda está nas mãos da grande mídia.

DCM: É uma mídia oligopolizada, certo?
JFJ: Exatamente. São grandes grupos que não abrem espaço pra concorrência e você é submetido a esses meios. Se você pegar os blogs, eles ainda comentam muito do que saem nos grandes portais. E esse desnível é em larga medida financeiro. Os blogs não tem dinheiro para fazer reportagem. Falta verba ao jornalismo alternativo para produzir como a grande mídia faz e pagar gente que produza conteúdo de primeira linha.
A grande mídia, apesar de estar em crise econômica, ainda tem como financiar este tipo de trabalho. Então é aí que se encontra a grande assimetria. A história é a seguinte: com a internet, o dinheiro que ia para as mídias tradicionais na forma de assinaturas, como no caso da Veja e da Folha, ou em formato de anúncios migrou para grupos digitais. A informação na rede é de graça e nem todos os sites que recebem publicidade são de jornalismo.
É o caso do Facebook e do Google, as empresas que mais lucram com publicidade digital no mundo. Por isso é que falta financiamento para os blogs e quem recebe é a mídia de oligopólio. Por este motivo, a lógica na comunicação ainda é perversa.

DCM: Surgiram sites de grupos internacionais no Brasil, como BBC, El País e Intercept. Eles estão produzindo conteúdo original e há uma tentativa de censurá-los. Você acha que eles fazem diferença ou não?
JFJ: Eu acho que eles ainda são inócuos no sentido de atingir a grande população. Eles são muito segmentados e ainda são lidos pelo pessoal de mídia alternativa, que consome os próprios blogs que criticam a grande imprensa.

DCM: Qual é a sua meta com o Manchetômetro? Criticar a grande mídia?
JFJ: Meu objetivo é que as pessoas tenham consciência crítica com as informações que elas consomem. Essa consciência é necessária diante de uma mídia desequilibrada como a nossa.
















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