Igrejas neopentecostais incentivam fiéis a abandonar tratamento médico e quem paga a conta é o Estado
Matéria da Revista Galileu
No altar, uma senhora em uma cadeira de
rodas, com a pele amarelada causada por um câncer no fígado, era
exorcizada. Com a mão na cabeça da enferma, o bispo gritava ao demônio responsável pela doença que saísse daquele corpo imóvel e aparentemente sem forças.
Outra mulher participava daquela sessão de cura: ajoelhada e com os
braços torcidos para trás, como se estivesse possuída, ela deveria
receber os espíritos ruins da senhora da cadeira de rodas. Feita a
transferência, foi a vez de exorcizar a segunda participante, que se
contorcia como em um filme de terror. Por fim, ela cedeu. “Você estava
sentindo alguma coisa?”, perguntou o bispo. “Dores, muitas dores”,
respondeu a mulher. “Pode ir ao médico que garanto: o seu sofrimento
acabou. A senhora está curada em nome de Jesus.”
Centenas de fiéis, que até então assistiam à cena de mãos dadas e em silêncio, comemoraram em uníssono: “Amém!”.
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